O mercado musical apresenta muita variedade e novos talentos surgem todos os dias. Alguns desses talentos iniciam suas carreiras através dos covers, que são gravações de músicas de outros artistas, sobretudo os conhecidos. Hoje, há diversas maneiras de se fazer isso, seja ao vivo, por serviços de streaming ou até mesmo na gravação de um CD.
Fazer covers para ganhar reconhecimento é bem eficaz. Visto que as faixas musicais mais famosas entre o público recebem, naturalmente, mais atenção que as de um desconhecido.
Porém, também há desvantagens na produção desses covers. Está interessado nesse tipo de investimento? Trouxemos um conteúdo exclusivo sobre as vantagens e desvantagens de fazer covers para te ajudar nessa decisão. Confira abaixo!
Há muitas vantagens em fazer covers para iniciar ou promover sua carreira musical. Uma delas, e talvez a mais importante, é que o público se sente identificado, já que são melodias conhecidas. Afinal, quem não se sente animado ao ouvir sua música favorita em uma versão diferente?
Muitas vezes, essas regravações são apresentadas ao vivo em casas noturnas, shows e bares. Essa forma de entretenimento agrada muito o público. Uma vez que o artista direciona sua playlist ao estilo do lugar, pensando na satisfação de quem irá assisti-lo.
Um bar temático com elementos de rock, por exemplo, apresentará performances condizentes com as pessoas presentes e seus interesses. O artista, por meio dessas apresentações, também tem o poder de divulgar sua arte autoral e compartilhar seu trabalho com muitas pessoas.
Entretanto, fazer covers para o YouTube, por exemplo, tem um alcance ainda maior em relação ao número de pessoas. Por não estar limitado a um local físico ou suporte de transmissão, essa maneira de promover a música é a mais abrangente. A taxa de compartilhamento também representa um grande benefício, pois, quanto mais pessoas assistem aos seus vídeos, mais sua carreira é reconhecida e tende a crescer.
A gravação cover, como já dita anteriormente, ocorre quando um artista, amador ou não, utiliza a música de outro para o seu próprio reconhecimento. Hoje, esse modelo de gravação é muito comum sobretudo entre artistas que procuram alcançar sua própria fama.
Entretanto, é preciso tomar algumas precauções na hora de fazer covers. Os direitos autorais, nesse sentido, representam o principal gargalo para quem deseja ter seus covers compartilhado na rede.
Em relação a apresentações em bares e casas noturnas ao vivo, por exemplo, o processo é controlado pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação). Esse órgão privado, criado em 1976, atua no cadastro e relacionamento com os artistas. Ele tem a função de arrecadar os direitos autorais de cada música reproduzida em ambiente público, seja ela nacional ou internacional. Após feito o arrecadamento, o dinheiro é transferido ao autor das faixas. Logo, apresentações públicas não apresentam maiores problemas na decisão de um artista em fazer covers.
Entretanto, quando o artista resolve postar seus covers nas plataformas digitais ou fazer um CD, a coisa fica um pouco mais complicada. Nesses casos, uma ação necessária por parte do indivíduo é pedir autorização diretamente com o autor da música. Na maioria das vezes, uma alternativa mais fácil é contatar as editoras ou escritórios responsáveis pela carreira artística do autor em questão.
Assim, essa obrigatoriedade pode dificultar as coisas para quem deseja produzir covers e divulgá-los ao público, uma vez que valores muito altos podem ser cobrados pela liberação desses direitos.
Cabe a você, agora, ponderar se fazer covers representa um bom negócio para você e sua carreira. Liste todos os prós e contras, considerando suas reais condições, e encontre a melhor maneira para o crescimento de sua reputação e aceitabilidade perante seu público!
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