O mercado musical basicamente se divide em cantores de músicas Covers e os cantores de músicas autorais. Apesar desta separação, nada impede que os artistas trabalhem essas duas vertentes simultaneamente, contudo, como em qualquer ramo de atividade, existem vantagens e desvantagens, que podem fazer o músico ser rapidamente conhecido ou podem levá-lo a desistir do projeto musical próprio. A seguir, entenda quais são essas diferenças.
Muitos artistas que têm músicas próprias e procuram entrar profissionalmente no mercado musical, seja formando uma banda para tocar na noite, seja em uma carreira solo, geralmente optam pelo caminho do Cover para abrir espaço no mercado, e desta forma, mostrar sua arte autoral.
Mas existe uma grande diferença entre executar Covers em um bar e lançar um CD com composições de outros músicos. O desconhecimento sobre as regras de direitos autorais pode levar o artista a ter sérios problemas com a justiça, independente se a obra foi utilizada em uma simples execução ou mesmo na reprodução.
Normalmente, para apresentações em bares, casas de show ou locais abertos, os comerciantes, promotores de eventos, ou quem for o responsável pela apresentação, deverá fazer uma declaração ao ECAD contendo repertório de obras musicais a serem executadas, para a devida arrecadação dos direitos autorais. Já para a gravação e comercialização de músicas Cover, é primordial solicitar a autorização dos detentores de direitos da obra. Esta cobrança e concessão de direitos são feitas pelas editoras musicais e gravadoras, e não pelo ECAD.
Embora os trabalhos Cover exijam pagamento de direitos autorais, ainda assim, apresentam-se como uma boa alternativa. A seguir, as principais vantagens e desvantagens desta modalidade.
Desde muito tempo as gravações cover vêm sendo um facilitador para a entrada de artistas no mercado musical. Pelo fato da grande maioria do público frequentador de bares e casas de shows estar mais propenso e aberto a aceitar músicas já conhecidas e interagir mais facilmente durante as apresentações, o trabalho cover facilita também a introdução de músicas autorais no meio do repertório que será apresentado, podendo torná-las conhecidas.
Além disso, ajuda os músicos aprimorarem suas técnicas e isso, no meio cover, é fundamental para ter destaque, pois, quanto mais fiel ao original, maior a possibilidade de tocar em mais lugares. E vale tanto para quem está começando quanto aqueles que já estão no mercado, pois a regravação de um sucesso pode ser a chave para impulsionar uma carreira, ou mesmo, representar um retorno triunfal nos palcos.
Observando pelo ângulo financeiro, uma das grandes desvantagens em se gravar um CD/DVD com músicas cover,= é o custo que se tem com os direitos que são pagos às editoras ou escritórios responsáveis pela administração de carreiras artísticas, pois, além do artista que vai produzir um cover depender da autorização do responsável pela obra e liberação dos direitos de gravação, alguns escritórios cobram valores absurdos e ainda limitam a quantidade de cópias que poderão ser geradas do fonograma.
Diante disso, cabe aos músicos decidirem qual estratégia utilizar na hora de gravar um CD, se Cover, arcando com os direitos autorais mas ganhando maior aceitabilidade do público, ou autoral, com a ousadia de quem garante a qualidade do seu trabalho e confia na receptividade do público.
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