Depois de gravar as músicas em estúdio, mixar e masterizar o som para eliminar as imperfeições, chegou a hora de pensar no produto final: o CD.
É muito importante tomar uma decisão consciente sobre a escolha do processo de fabricação a ser utilizado na multiplicação do seu álbum ou EP, para evitar se decepcionar depois que o produto já estiver pronto.
Até porque, os processos de prensagem de CD e duplicação geram produtos que, embora sejam cópias de um disco máster, podem apresentar diferenças relevantes entre si.
E é comum surgir dúvidas nessa fase porque nem sempre a diferença entre os processos é explicada com clareza para os músicos que estão iniciando no ramo musical.
Pensando nisso, trouxemos algumas informações que vão ajudar você a tomar a melhor decisão e ter segurança de que o resultado final atenderá as suas expectativas. Continue lendo este artigo!
De forma bem resumida, prensagem de CD é o processo de multiplicação de um disco matriz, no qual todas as cópias são idênticas à original, mantendo um alto nível de qualidade em cada CD.
Isso ocorre porque a prensagem realiza a multiplicação dos dados através de um stamper, que os reproduz no policarbonato, um material muito presente na fabricação de mídias ópticas.
A questão neste tipo de processo é que a reprodução ocorre no âmbito do disco máster e não somente das informações, o que torna o processo mais seguro e profissional.
Em outro post, explicamos detalhadamente cada etapa. Para acessá-lo, clique no link: O que é prensagem de CD?
A duplicação de CD é a reprodução de informações de uma matriz porém através da gravação a laser em mídias ópticas virgens, inseridas dentro de uma torre profissional.
Os CDs são colocados em drives em forma de gavetas e são adicionados ao comando principal da torre, que realiza a reprodução dos dados nas trilhas da mídia, de forma simultânea.
Dessa maneira, é possível multiplicar as informações em quantidades maiores de mídia e em menos tempo, oferecendo agilidade e economia.
Em termos gerais, essas são as diferenças entre os dois processos. Agora vamos aos principais critérios de avaliação!
Existem alguns critérios importantes que devem ser avaliados para tomar a melhor decisão sobre a escolha do método de fabricação mais adequado ao seu objetivo. Vamos analisar cada um.
Pensando na qualidade final, a prensagem de CD oferece um produto com um nível mais alto do que a duplicação, porque o processo reproduz a própria matriz, e não apenas as informações.
Em relação ao custo, a duplicação aparece como uma opção melhor do que a prensagem porque a multiplicação se dá em mídias ópticas virgens, de baixo custo, e o processo não exige recursos adicionais.
O tempo gasto na fabricação de CDs utilizando a duplicação é menor do que na prensagem porque a multiplicação a laser das informações ocorre de forma simultânea, com maior velocidade.
E na prensagem há uma série de etapas complexas que demandam mais tempo e preparação.
Em relação ao objetivo, é importante pensar que um produto para venda precisa de investimento em qualidade, porque o mercado é exigente e costuma ser seletivo com os produtos. Assim, se o seu objetivo é produzir um CD para fins comerciais, o ideal é utilizar a prensagem de CD na fabricação.
Mas se for para distribuição e divulgação, a duplicação atenderia de forma satisfatória a essa finalidade e seria um processo mais rápido e mais barato para produção.
Por hoje é só, espero ter contribuído para esclarecer as dúvidas e te ajudar a dar mais um passo na realização do seu sonho!
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